Projeto “A Árvore” mobiliza participantes no Paraná Faz Ciência com arte e reflexão sobre direitos humanos

Projeto “A Árvore” mobiliza participantes no Paraná Faz Ciência com arte e reflexão sobre direitos humanos

A instalação reuniu desenhos de 220 mil crianças de 70 países e continua mobilizando participantes para criar uma árvore coletiva

O Paraná Faz Ciência foi palco de uma ação internacional que mobiliza crianças e adolescentes para a criação de uma consciência coletiva acerca da sustentabilidade. A oficina “A Árvore: Biomas Brasileiros”, realizada em parceria com o “Pacto Global de Jovens pelo Clima” e a Rede Clubes de Ciência, convidou o público a refletir sobre o futuro do planeta por meio da união da arte, educação e cidadania.

A atividade é uma adaptação do projeto internacional “A Árvore”, idealizado pelo artista visual Otávio Roth. Conforme explicou Felipe Roth, um dos responsáveis pela iniciativa, o projeto original surgiu em 1990.

“Ele propôs para as crianças da Escola Internacional das Nações Unidas que cada uma desenhasse uma folhinha para montar uma árvore conjunta. Seu sonho era mobilizar 1 milhão de crianças do mundo inteiro”, contou Felipe.

O projeto foi retomado em 2016 e, desde então, já reuniu mais de 220 mil crianças de 70 países, criando uma peça única de arte colaborativa.
A instalação convida crianças e adultos a conhecer mais sobre os direitos humanos e, a partir desse conhecimento, transformar suas expectativas de um futuro melhor por meio de uma pequena folha em uma grande árvore dos sonhos.

“Utilizamos a arte como uma ferramenta pedagógica para trabalhar temas que, muitas vezes, são difíceis. Através da arte você consegue atingir as pessoas de uma maneira mais leve e às vezes mais eficiente”, completa o organizador.

A oficina no Paraná Faz Ciência é parte do movimento “A Árvore: Biomas Brasileiros” (2022-2025), que está percorrendo a região Sul e convidou estudantes paranaenses a se somarem a essa construção coletiva, provando que, mais de 30 anos depois, as folhas continuam a se multiplicar.

Por: Ana Julia Franco

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