Mesa-Redonda encerra Paraná Faz Ciência com debate sobre emergência climática no estado

Mesa-Redonda encerra Paraná Faz Ciência com debate sobre emergência climática no estado

Na manhã desta sexta-feira (3), último dia do Paraná Faz Ciência, foi realizada a mesa-redonda “Panorama da Emergência Climática no Paraná”, no Centro de Eventos Cidade dos Lagos, com o objetivo de apresentar os resultados preliminares dos eixos temáticos do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) – Emergência Climática.

A atividade reuniu quatro pesquisadores integrantes do Napi que representam diferentes áreas de investigação voltadas à compreensão aprofundada das mudanças climáticas e seus efeitos específicos no estado do Paraná. Cada eixo temático abordou aspectos distintos, mas interconectados, da crise climática que afeta a região.

A mesa foi mediada pelo professor Aparecido Ribeiro de Andrade, do Departamento de Ciências Biológicas da Unicentro, que também apresentou os dados referentes ao Eixo Temático 4 – Adaptabilidade e resiliência humana às mudanças/emergência climática no estado do Paraná: riscos e vulnerabilidades.

Os demais eixos e seus representantes foram:

Eixo Temático 1 – Conhecimento e perspectivas das mudanças climáticas globais: diagnóstico e particularidades do Estado do Paraná, apresentado pela professora Leila Limberger (Unicentro). A exposição abordou os cenários climáticos futuros e os desafios regionais frente ao contexto global.

Eixo Temático 2 – Impactos das mudanças climáticas na biodiversidade e nas bases ecológicas do território paranaense, representado pelo professor Marcos Robalinho Lima (UEL), que destacou os efeitos das alterações climáticas sobre ecossistemas e espécies nativas do estado.

Eixo Temático 3 – Mitigação das emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) e poluentes climáticos de vida curta no estado do Paraná: estado atual, desafios e perspectivas futuras, com apresentação da pesquisadora Luciene Pimentel da Silva (PUC-PR), enfocando estratégias e políticas para a redução de emissões e melhoria da qualidade ambiental.

Para Aparecido, a mesa-redonda promoveu um debate muito importante para as questões climáticas do Paraná e contribuiu para ampliar a visibilidade das ações desenvolvidas pelo Napi – Emergência Climática. “Nós fizemos aqui um diagnóstico das consequências do aquecimento global e se ele está influenciando um aquecimento local, aqui no Paraná. Estamos chegando na fase final desse diagnóstico, a gente vai tentar propor algumas ações, alguma questão, algum tipo de educação climática, visando diminuir a vulnerabilidade sócio-ambiental, para que a gente esteja melhor preparado para esse enfrentamento dessa crise climática que a gente está passando na atualidade”, apontou.

Segundo Leila, discutir mudança climática no Paraná Faz Ciência é primordial, pois se trata de um evento de difusão de conhecimento. “Aqui estão todas as universidades e institutos, aqui conseguimos fazer esse contato com escolas, com a comunidade no geral, mostrando que a ciência no Paraná é muito importante, e ela não só serve para ser publicada em artigos científicos ou gráficos, mas que também afeta a população de uma forma geral”, frisou.

 

Por Mylena Camargo

 

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