Palestra destaca ciência na escola como caminho para jovens pesquisadores

Palestra destaca ciência na escola como caminho para jovens pesquisadores

A professora e pesquisadora Débora Sant’Ana discutiu no Paraná Faz Ciência os desafios da iniciação científica, da infodemia e o papel da escola na formação de futuros cientistas

A Professora e pesquisadora Débora Sant’Ana, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), apresentou durante o Paraná Faz Ciência a palestra “Formando jovens cientistas: A escola como espaço de descoberta e inovação”. 

A pesquisadora enfatizou a importância da iniciação científica na educação básica, apontando que essa prática estimula habilidades críticas nos alunos e fortalece sua compreensão sobre o papel da ciência na sociedade. Segundo ela, é com mais ciência que será possível ter menos chance de as pessoas consumirem informações falsas ou que ampliem a desinformação, levando à chamada infodemia.

Outro ponto de destaque na palestra foi o avanço das fake news e o negacionismo, fatores que prejudicam a percepção correta da ciência pela população. Dados nacionais recentes mostram que 83% dos brasileiros demonstram interesse por temas ligados à educação, 80,6% em medicina e saúde, 70,1% em meio ambiente e 58,8% em descobertas e invenções.

Apesar desses números, grande parte da sociedade busca informações sobre ciência e tecnologia em redes sociais e aplicativos de mensagens, o que contribui para a disseminação de equívocos.

Sant’Ana destacou ainda iniciativas como o Programa Napi, um esforço interinstitucional de ciência cidadã na escola, que busca envolver professores e estudantes como protagonistas ativos na construção de conhecimento científico. 

“Foi importante abordar nesta palestra sobre a pesquisa na educação básica enfatizando elementos relacionados à iniciação científica que podem ser desenvolvidos com os estudantes. Os estudantes podem compreender o quanto a pesquisa pode ajudá-los no desenvolvimento das habilidades e insistir aos professores para a realização deste tipo de prática no período escolar”, concluiu. 

Por Mari Cordeiro

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