Simpósio de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicentro debate carreira de pesquisadores

Simpósio de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicentro debate carreira de pesquisadores

Na noite da última quinta-feira (2), o 14º Simpósio de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicentro, realizado dentro da programação do Paraná Faz Ciência, promoveu uma mesa-redonda dedicada à discussão sobre os caminhos profissionais de pesquisadores, no Câmpus Cedeteg.

O encontro contou com a participação da biomédica Kamila Chagas, gerente do setor laboratorial do Instituto de Pesquisa do Câncer de Guarapuava (IPEC), da bióloga Daniele Luana de Lima, analista laboratorial da Cooperativa Agrária e do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unicentro, Paulo Roberto da Silva. Durante a conversa, os convidados abordaram as possibilidades de atuação do pesquisador para além da esfera pública, destacando também as oportunidades existentes em instituições privadas.

Segundo Paulo, a diversidade de espaços de inserção profissional é um fator que amplia as perspectivas de carreira e reforça a importância da pesquisa científica para a sociedade. “Os objetivos que a gente tem de uma universidade, de uma empresa, de uma cooperativa, elas são muito diferentes, dessa forma os profissionais e futuros profissionais podem escolher o que se encaixa melhor em sua trajetória”, apontou.

Para Kamila, estar em uma empresa privada, como o IPEC, permitiu que ela tivesse contato com outras iniciativas, inclusive com a Unicentro, destacando que as instituições devem sempre estar alinhadas pelo bem da população. “Eu atuo como gerente do setor de laboratorial, desenvolvendo todas as pesquisas juntamente com os alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado das Universidades, mas também fazemos uma pesquisa clínica para hospitais e diagnóstico”.

Daniele explica que a base para pesquisa que a Universidade traz ao profissional é imprescindível para sua carreira, dessa forma ele poderá aplicá-la em qualquer instituição que escolher trabalhar. “Precisamos desmistificar que a pesquisa não está presente só na pública, a gente pode fazer na privada também. E podemos ter outros retornos com isso, que muitas vezes não é só financeiro, mas também o resultado da pesquisa promissora”, destacou.

 

Por Mylena Camargo

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